Um Restaurante Italiano para se apaixonar
Com o Chef e pizzaiolo bicampeão mundial, Fabio Sorbillo no comando das panelas, caçarolas e assadeiras, o Passione Italiana Pizzaria e Restaurante iniciou as suas atividades na Praia do Forte, em Outubro de 2010, no Litoral Norte da Bahia. OBS.: ESTE RESTAURANTE NÃO EXISTE MAIS.
Um Restaurante Italiano para se apaixonar. |
Foto: Gabriela Simões
Por:Miguel Brusell
Com a intenção de proporcionar um raro prazer ao paladar e não menos aos outros sentidos, em Setembro de 2012, os soteropolitanos foram brindados com a inauguração de um novo espaço, desta saborosa Passione Italiana, na famosa Casa D'Italia, no bairro do Campo Grande, na capital. Com a proposta bem definida de oferecer muito mais do que a famosa pizza de Nápoles, a casa tem no cardápio a comida italiana do sul do Mediterrâneo, desde as entradas até às sobremesas.
Com matéria prima certificada no Brasil e importando itens que são imprescindíveis no resultado final, o Chef seduz pela estomago, deixando quem experimenta as suas delícias apaixonados. Saladas do mar, Bruschettas, presunto cru de Parma, Mussarela de búfala, Carpaccio de polvo e de peixe, mexilhões gratinados, o pão venturado são algumas das armas de sedução do Chef Sorbillo.
O seu arsenal sedutor ainda conta com misto de peixe, mexilhões, crustáceos, grelhado de peixe, lagostim, lagosta acompanhados de massas frescas como o ravióli, canelone, talharim, talhatele. Tudo isto preparado como o povo do sul da Itália está acostumado, com tomatino fresco, salsa, azeite de oliva, vinho e sem muitos temperos, "para não desviar o sabor do pescado".
Natural da terra da pizza
Natural da cidade de Nápoles ou Napule, como preferem os napolitanos, local onde a pizza foi inventada, o Chef Sorbillo tem a sua história ligada, diretamente, a confecção da famosa iguaria, inventada aos pés do vulcão do monte Vesúvio. Seu pai era pizzaiolo, seus tios, avôs, tios avôs e bisavós também desenvolviam a mesma atividade. "Papa me colocou para trabalhar no restaurante com sete anos", revela.
Na cidade das ruínas de Pompéia e de Herculano e das ilhas de Capri e Ischia, que teve origem na antiga cidade grega de Neapolis, antes do século IV a.C, o Chef Sorbillo teve o primeiro contato com a sua profissão. "Eu comecei no trabalho de faxineiro. Lavando os banheiro, os pratos. Primeiro ele me ensinou a limpar. Somente muito tempo depois, com muita calma, é que fui colocar a mão na massa", lembra o chef.
"Somente com dez anos que ficava à frente do forno. Na Itália, o fornado é uma profissão. A pizza é feita por um pizzaiolo e um fornado, que fica à frente do forno. Com dez anos ficava na frente de um forno, em cima de uma caixa de madeira, porque não tinha altura para trabalhar", lembra o chef com um misto de gratidão e nostalgia das lições do pai.
"No começo ficava chateado, chorava e perguntava a minha mama porque meu papa fazia isto comigo, que era o filho do dono do restaurante. A Mama explicava: hoje você não entende porque é pequeno, mas quando vá crescer vai entender", conta.
Aos 14 anos, o Chef se afastou do forno do papa para traçar o seu destino. "Fui para Treviso, uma cidade muito rica, vizinha a Veneza, onde trabalhei vendendo pizza até os 21 anos, aprendi muito. Depois fui um pouco mais à frente para a cidade de Vêneto, próximo a Friul e Veneza, onde abri uma pizzaria e restaurante", conta o Chef.
A essa altura, as tarefas da cozinha já tinham deixado o então pizzaiolo encantado. "A minha paixão era a cozinha. A pizza me dava dinheiro, mas não gostava. A gente estava no Norte da Itália e era acostumado com a comida do sul, mas os clientes gostavam, ficavam felizes, a comida era boa. Isto me dava força de continuar. Fiquei lá por uns dez anos até que meu tio me falou, bora pro Brasil. Deixei tudo e estou aqui", conta.
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