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Como tirar o máximo do prazer do Rigno, o melhor Café Especial do Brasil

Grande auxiliar no raciocínio, na digestão e na disposição física, o Café tem diversas variedades que podem ser consumidas das mais diversas formas quente, fria, gelada, em forma de bolos, sorvetes, tortas e até drinks.
 
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Como tirar o máximo do prazer do melhor Café do Brasil.
Por: Miguel Brusell
Imagens: Gabriela Simões
 
As regiões brasileiras que produzem os melhores grãos são o Sul de Minas Gerais e a Alta Mogiana, em São Paulo. O melhor Café, contudo, é o produzido na cidade baiana de Piatã, o Rigno que é tricampeão do Cup of Exellence como o melhor Café do Brasil pela Brazil Specialty Coffe Association (BSCA) e foi três vezes eleito o Melhor Café do Brasil pela Associação Brasileira da Industria do Café(ABIC).
 
Café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro e servida, tradicionalmente, quente, mas também pode ser consumido gelada. Por possuir cafeína, o café é um estimulante e estudos têm mostrado que quem consome quatro xícaras por dia têm um menor risco de morrer de um ataque cardíaco.
 
História do Café
 
Café é originário da Etiópia, de um local chamado Kaffa. Porém, a palavra "Café" não é de Kaffa, e sim do árabe qahwa, que significa "vinho". Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no Século XIV. Antes disto, seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia, onde os manuscritos mais antigos mencionam a sua cultura desde de 575 no Iêmen. Até então, era comum o consumo da fruta in natura.


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O Município de Piatã produz o melhor Café do Brasil.
Em 1475 surgiu, na Constantinopla, a primeira loja de Café. No século XVI, o Café foi torrado para se transformar em bebida, pela primeira vez, na Pérsia. Por volta de 1570, foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII prová-lo.
 
Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de Café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672, coube a Paris inaugurar a sua primeira casa de Café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao Café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.
 
Em 1727, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, o Café foi introduzido no Brasil, de forma clandestina, pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta, que conseguiu uma muda na Guiana Francesa. As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões. O desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, local onde o sucesso foi total.

 
O que é Café Especial
 
Desde aquele distante dia em que um pastor observou uma reação de euforia em suas ovelhas que consumiam a folha do Cafeeiro até hoje, muito se evoluiu na forma como consumimos o Café. Além da tradicional, a bebida quente, foram criadas outras maneiras de consumir o produto gelado, em forma de licores, tortas, bolos e sorvetes, através da evolução das técnicas da gastronomia.

Como-experimentar-o-máximo-do-prazer-na-degustação-do-Café-Piata-Cafe-Rigno
Rigno conquistou quatro vezes premio Cup de Excellence.
Com a necessidade da Gastronomia de, sempre, realçar o sabor dos insumos nas preparações, surgiram as diversas categorias do Café, com cada uma sendo ideal para cada receita ou o que se pretende alcançar. Na escala de valores, o Café Tradicional tem entre 65 a 70 pontos; o Extraforte, abaixo de 65 pontos e o Superior/Premium entre 70 a 75. Estes são os cafés que bebemos normalmente, no dia à dia.
 
Depois destes, aparecem o Gourmet entre 75 a 80 pontos; o Especial acima de 80 e o Extraordinário acima de 90 pontos. Todos podem ser degustados em forma de bebida quente, mas estes, também, são os melhores para receitas e preparações. Estes tipos de Café são produzidos em menor quantidade, sendo seu processo produtivo muito mais trabalhoso. Ele exige cuidados especiais desde o desenvolvimento da planta, até o momento da torra. Por isso tem um valor agregado superior aos cafés tradicionais.

 
Café Especial tem uma coloração avermelhada ou caramelizada, sabor com notas doces e suaves, que remetem, em geral, a frutas, flores, mel, nozes, chocolate e caramelo. Para a produção é necessário adequação climática, solo e técnicas de manejo (como a colheita apenas de grãos devidamente maturados), moagem e torragem controladas e, finalmente, embalagem com nitrogênio a fim de evitar a oxidação.
 
Alguns dos ditos Cafés Especiais são plantados em uma região de cultivo específica, normalmente expressa em rótulo, são os chamados Cafés Single Origin. Estudos recentes indicam que, de fato, a altitude, dentre outras características intrínsecas ao local de cultivo e práticas especializadas de seleção - especialmente durante o processo de "lavagem" do Café - alteram significativamente a percepção durante análise sensorial posterior.
 
Até o ano de 2001 o segmento não era conhecido no país, surgindo fortemente no ano de 2004. Os estados que produzem os melhores grãos são Minas Gerais, São Paulo e Bahia, na cidade de Piatã, segundo diversos concurso realizados por Associações Brasileiras de Cafés Especiais.

 
Outros três produtores daquela cidade também se situaram entre os dez melhores. Em todas elas é cultivada uma variedade especial de Coffea arabica. A bebida especial no país representa 5% do total do café consumido, com crescimento médio de 15% ao ano.
 
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