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Chapada Diamantina é a nova DO do Brasil para café

OINPI publicou, na RPI do dia 15 de outubro, o reconhecimento da 130ª IG do Brasil, na espécie DO, para a Chapada Diamantina, como produtora de café.
 
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Chapada Diamantina é a nova DO do Brasil para café.
Fonte: Gov.Br Publicado em 16/10/2024 11h26
Fotos: Comida da Bahia
 
OINPI publicou, na Revista da Propriedade Industrial (RPI) do dia 15 de outubro de 2024, o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG), na espécie Denominação de Origem (DO), para a região da Chapada Diamantina (BA), como produtora de café. É a primeira DO da Bahia. Com esse registro, o Instituto chega a 130 IGs reconhecidas no Brasil, sendo 91 IPs (todas nacionais) e 39 DOs (29 nacionais e 10 estrangeiras).


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A DO tem 24 municípios do centro sul da Bahia.
De acordo com a documentação apresentada ao INPI, os fatores ambientais e humanos da IG estão relacionados com a qualidade do café tradicionalmente produzido no território da Chapada Diamantina, composto por 24 municípios do centro sul da Bahia.
 
Segundo o estudo "Café da Chapada Diamantina, Bahia: qualidade da bebida e relações com o meio ambiente", da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), o manejo pós-colheita e o saber-fazer local são as variáveis humanas relacionadas com a qualidade do café. Observa-se que, na Chapada Diamantina, quase toda a colheita é realizada de forma manual.


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Os cafés apresentam  um perfil químico característico.
Ainda de acordo com o estudo da UESB, as variáveis ambientais que apresentaram influência sobre a bebida foram a altitude, a temperatura e a orientação da encosta em que o cafezal se desenvolve.
 
Por sua vez, em estudo conduzido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a análise química demonstrou maiores teores de ácidos orgânicos e clorogênicos e, principalmente, de lipídeos, nos cafés da Chapada Diamantina, demonstrando um perfil químico característico, que os distingue de amostras provenientes de outras regiões da Bahia e do Brasil.

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Características
 
Quanto aos aspectos humanos da produção, foi demonstrada a adaptação de técnicas tradicionais de secagem do café, por meio da cobertura dos terreiros, protegendo-o das intempéries, mas mantendo a circulação do ar pelas laterais. Essa técnica local influencia na qualidade final do produto.
 
O cenário apresentado, fruto da conjunção de fatores naturais e humanos, é essencial para que o café da Chapada Diamantina seja caracterizado como uma bebida encorpada, adocicada, com acidez cítrica, notas de nozes e chocolate, além de final prolongado.
 
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