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De que forma o slow food está moldando a gastronomia entre os jovens

Henrique Campos, chef e nutricionista, revela como o Slow Food vai além do prato e impacta o bem-estar.
 
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O chef Henrique Campos é um grande defensor dessa prática.
Colaboração de texto e foto: Agência Souk 
 
Em um mundo onde as comidas rápidas e industrializadas dominam o mercado, o movimento Slow Food propõe uma pausa necessária: repensar o modo como nos alimentamos e entendemos o que colocamos em nossos pratos. Mais do que uma tendência culinária, é um estilo de vida que busca resgatar o prazer de comer de maneira consciente, saudável e sustentável.
 
O chef Henrique Campos, nutricionista e proprietário do Figurate Italian Food, em Curitiba, é um grande defensor da prática do Slow Food. Para ele, a alimentação consciente vai além de uma escolha nutricional, é uma forma de respeito ao corpo, ao meio ambiente e aos produtores locais. “O Slow Food convida a desacelerar, a entender de onde vêm os alimentos e como eles impactam nossa saúde e o planeta. Não é apenas sobre comer, é sobre escolher o que e como comemos”, afirma Henrique.

 
“No ritmo acelerado da vida moderna, muitas vezes esquecemos da importância de refletir sobre o que consumimos. Alimentos processados, ricos em conservantes e aditivos, são frequentemente mais rápidos e acessíveis, mas podem ter consequências negativas para a saúde a longo prazo”, alerta.
 
A nova geração está cada vez mais preocupada com saúde, sustentabilidade e bem-estar, e isso reflete diretamente na gastronomia. O Slow Food se encaixa nessa "modinha" porque vai ao encontro de valores que os jovens valorizam hoje: alimentação natural, ingredientes locais e menor impacto ambiental.

 
Redes sociais e influenciadores fitness têm impulsionado a tendência do Slow Food, conectando alimentação consciente a um estilo de vida mais equilibrado. Além disso, com o crescimento do interesse por exercícios físicos e bem-estar, a busca por comida de qualidade — sem ultraprocessados e com ingredientes frescos — virou um símbolo de status entre os jovens.
 
Como nutricionista, Henrique alerta para a importância de escolhas alimentares que priorizem produtos frescos, sazonais e locais, respeitando a biodiversidade e os ciclos naturais de produção.

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